Reconhecidamente como artista completo e que fez do forró uma escola para muitos artistas em Porto Nacional e Tocantins, Doca do Acordeon, portuense que nasce como Raimundo Lopes Sampaio, filho de seu Aureliano e dona Narcisa, maranhenses que chegaram ao Tocantins no lombo de um jumento e logo se instalaram no distrito de Nova Pinheiropólis.
Trajetória de luta e perseverança
Doca aprendeu a tocar o acordeon sozinho, pela curiosidade e influenciado pelos músicos: Raimundo Félix, Osvaldo do Pinheiro Pules, Dudu da Escola Brasil, Nego Shell, Braguinha Barroso, Genésio Tocantins, Antista do Acordeon e Luiz Gonzaga.
Seu primeiro grupo musical foi Doca do Acordeon e a Banda Fantástico no ano de 1980 com Luis no vocal, Victor dos Andes na guitarra, Aldino no contrabaixo, Berto na bateria e Domingo Boy no comando da velha rural, o transporte do grupo.
Seus primeiros shows foram no Castelinho do espaço de Antônio Bonfim, no bar do Albino, na beira rio, no Ranchão dos Zuíno, no Canela e em Taquaruçu do Porto. Atualmente seu grupo musical Doca do Acordeon e sua Banda, tem a formação com o seu filho Railson no Zabumba e Vocal, Horácio no contrabaixo e seu velho eterno companheiro musical Luis no Vocal.
Homenagem
Em 2019, Doca do Acordeon foi o grande homenageado da Flip – feira literária portuense, e teve seu nome como nome de um dos palcos de um dos maiores eventos culturais do norte do Brasil, A semana da cultura de Porto Nacional.
A linda história de Doca do Acordeon por todos os artistas portuenses que reverenciam o mestre do acordeon e que se mantem firme na batuta do seu bom forró e que influenciou seus filhos e família, permanece inspirando muitos artistas que surgem na capital da cultura do Tocantins e que reconhecem Doca como um músico completo e um legitimo representante da cultura.
Texto: Willian da Luz
Imagens: Secom\Prefeitura de Porto Nacional