“Para garantir esta segurança é importante a educação do usuário no final no sentido de que qualquer pessoa pode vir a ser vítima de um vírus em um sistema seguro”, diz profissional
Conceituado como um espaço tridimensional, no qual usuários podem ter a oportunidade de estar dentro da própria web e experimentar a conexão de maneira semelhante a do mundo real, o termo Metaverso passou a ser usado para se referir ao mundo virtual.
Manuela Oliveira, advogada especialista em direito digital e sócia do escritório Marques e Oliveira Advogados, explica se esse universo é seguro. Para a especialista, “avanços tecnológicos criam riscos e exigem proteções”. Claramente, como em todo avanço tecnológico, o metaverso expandirá o cenário de ameaças cibernéticas e trará desafios relacionados a malware, segurança de DNS, criptografia, segurança de API e muito mais”. Manuela completa dizendo que “para que não haja um desequilíbrio neste mundo virtual, surgiu a cibersegurança, ou seja, uma forma de proteção de dados e informações em sistemas, computadores, servidores e outros, contra ameaças cibernéticas ou ataques maliciosos (vírus, hacker), dentro do ambiente virtual”.
Reflexão a proteção de dados
A proteção de dados no contexto do metaverso enfrenta uma indeterminação de conceitos legais, o que traz uma série de desafios para a privacidade dos usuários, como a forma de proteção de dados nos em meio aos avatares virtuais e jogos eletrônicos. “Embora muitas organizações estejam cientes do que precisa ser feito para um bom gerenciamento de riscos, os programas de segurança ainda não conseguem identificar e bloquear esses cenários de ataque, o que é preocupante. É importante que todas as empresas comecem a planejar agora sua segurança cibernética para, no futuro, ter um cenário mais seguro quanto aos seus dados e cumprir a LGPD”, conclui.