O homem suspeito de matar Maria Alves de Matos, de 79 anos, foi preso após receber alta hospitalar. Ele teria cometido o crime enquanto estava em surto psicótico, segundo a polícia, e desde então estava internado no Hospital Geral de Palmas. Depois que foi liberado, teve a prisão preventiva decretada e cumprida em Araguaína, no norte do estado.
O crime aconteceu em Filadélfia, no norte do Tocantins, em janeiro deste ano. Segundo a polícia, o suspeito teve alta no dia 18 de março após receber um parecer de que estava apto para voltar ao convívio em sociedade.
O mandado de prisão foi expedido pela 1ª Escrivaninha Criminal da Comarca de Filadélfia e o suspeito foi preso neste sábado (29).
Em janeiro deste ano, o suspeito foi internado na ala psiquiátrica do Hospital Regional de Araguaína, mas a Comarca de Filadélfia determinou que ele fosse encaminhado para o HGP, onde foi submetido a tratamento ambulatorial.
Após o cumprimento do mandado, o homem foi levado para a Unidade Penal de Araguaína, onde irá aguardar manifestação da Justiça.
O crime
O assassinato aconteceu no dia 22 de janeiro deste ano em Filadélfia, na região norte do estado. A vítima estava na frente de casa, em uma chácara, quando foi surpreendida pelo suspeito que a golpeou com uma faca várias vezes. Segundo a polícia, ele ainda teria arrastado o corpo da idosa para dentro da residência, onde a colocou em uma cama e continuou a esfaqueá-la.
O corpo da vítima foi encontrado pelo caseiro e apresentava cerca de 20 perfurações. Segundo o delegado Charles Marcelo Arruda, as investigações apontaram que o homem teria a intenção de esquartejar a idosa, que tinha cortes profundos no pescoço.
Depois do assassinato, o autor fugiu do local sem roubar nada da vítima. Na investigação foi identificado que o homem estaria em surto psicótico mesmo antes de abordar a vítima.
Além de matar a idosa em Filadélfia, o suspeito também seria responsável por tentar matar um parente e tem antecedentes criminais por crimes de violência, segundo a polícia. O inquérito do caso foi concluído no dia 20 de fevereiro e remetido ao Ministério Público e Poder Judiciário.
Fonte: G1 Tocantins
