Em ato inédito, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria da Segurança Pública (SSP-TO), e os Correios assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para combater a prática de crimes por meio do envio postal. O termo foi assinado pelo Governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, e ocorreu na manhã desta segunda-feira, 25, no Palácio Araguaia fechando uma parceria que também prevê ações e projetos institucionais voltados às áreas de recursos humanos, inteligência, tecnologia da informação e outras.
Durante o ato, o Governador destacou a importância do trabalho integrado com outras instituições em benefício da segurança dos tocantinenses. “Se trabalharmos de maneira isolada, não chegaremos a lugar algum; por isso, acordos como esse são importantes. Se unirmos a Inteligência da Polícia Civil com as informações dos Correios, conseguiremos atender o cidadão tocantinense naquilo que é mais importante: a segurança”, destacou.
O acordo firmado com o Tocantins é o primeiro da região Norte e o segundo do Brasil. A expectativa é que todos os Estados da Federação firmem este acordo com a instituição de serviço postal.
Alinhando a parceria
Um exemplo de atuação entre os Correios e a PC-TO ocorreu no mês de maio, quando um jovem de 19 anos acabou sendo preso pela Polícia Civil na cidade de Miranorte depois de comprar notas de dinheiro falsas pela internet e receber o pacote via Correios. Na ocasião, Polícia Civil e Correios atuaram juntos e conseguiram interceptar o jovem quando ele foi até a agência para retirar o pacote.
O chefe do Departamento de Segurança Corporativa dos Correios, André Luiz, explicou que um dos objetivos do Acordo de Cooperação é aprimorar a maneira como essa troca de informações vinha sendo realizada e alinhar cada vez mais a maneira de atuar contra a criminalidade no serviço postal. “Além da troca de informações, o ACT prevê também a troca de conhecimento, observar o que uma instituição tem feito para combater os ilícitos no tráfego postal para depois replicar na outra instituição e, assim, alinhar as práticas”.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, o ACT também vai contribuir para dar mais celeridade às investigações. “Esse acesso mútuo aos bancos de dados permitirá que as duas instituições possam trabalhar de maneira mais eficiente no combate à criminalidade e, no caso da Polícia Civil, dar mais celeridade ao trabalho investigativo realizado pelos nossos policais”.
Estiveram presentes no ato o Corregedor-Geral da Segurança Pública, Wanderson Queiroz; a Superintendente de Segurança Integrada, Fátima Holanda; o Superintendente de Inteligência e Estratégia, Emerson Moura, o Diretor de Polícia da Capital, Rodrigo Telles e demais membros da Segurança Pública.