Vigilantes que prestam serviço no Hospital Regional de Porto Nacional e na Maternidade Tia Dedé estão enfrentando dificuldades financeiras devido a atrasos nos pagamentos de salários, que já perduram por dois meses. A empresa responsável pela segurança, a Ipanema, alegou não ter previsão para regularizar a situação, deixando os trabalhadores em uma situação delicada.

Um dos vigilantes, em mensagem enviada à equipe de reportagem, expressou sua preocupação com a situação, destacando que eles têm obrigações financeiras, como contas de água, luz e aluguel, e que a falta de pagamento está causando dificuldades significativas para suas famílias. Eles enfatizaram que não têm relação com a suposta dívida de 2 milhões do estado com a empresa Ipanema, pois trabalham diretamente para a empresa de segurança e não para o estado.

A equipe de reportagem entrou em contato com um representante da empresa Ipanema, que explicou que o não pagamento dos salários ocorreu devido ao suposto atraso no repasse de recursos pela Secretaria de Estado da Saúde. No entanto, a secretaria respondeu afirmando que os repasses para a empresa estão em dia, de acordo com o contrato estabelecido, que prevê a análise de relatórios de prestação de serviços antes da transferência de recursos.

Diante desse impasse entre a Secretaria de Estado da Saúde e a empresa Ipanema, os trabalhadores continuam a sofrer com a falta de pagamento, enfrentando dificuldades financeiras e emocionais. A situação destaca a importância de garantir que os trabalhadores recebam seus salários em dia e que os problemas contratuais entre as partes envolvidas sejam resolvidos de forma justa e eficaz, para evitar prejuízos aos funcionários que desempenham um papel fundamental na segurança dessas instituições de saúde.

Veja a nota da Secretaria de Estado da Saúde: