O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) irá restaurar sete imóveis de arquitetura antiga localizados em Porto Nacional, na região central do estado. As estruturas estão no centro histórico da cidade e vão passar por melhorias de acordo com a necessidade.
Segundo o Iphan, entre os prédios está o antigo Abrigo João XXIII, que fica na Josué Negre. Um levantamento fotográfico feito pelas equipes do instituto mostrou que há problemas com umidade, infiltração, telhas deslocadas e paredes que perderam o adobe, material utilizado nas construções antigas.
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Situação do interior do antigo abrigo — Foto: Cejane Pacini/Iphan
Somado a esses problemas, a população relatou às equipes que ocorrem invasões e saques e que uma parte da estrutura desabou justamente por causa de ações criminosas.
Para o antigo abrigo, o Iphan informou que está previsto o serviço de escoramento, revisão da cobertura com retirada de goteiras e recomposição de parte da cobertura que ruiu.
Na mesma rua, outro imóvel que também está quase desabando entrou na lista do Iphan. Ele tem danos nas paredes de adobe, umidade, problemas no telhado e outros irregularidades. Nele será feito o escoramento da cobertura.
Em outro caso, na rua Padre Antônio, algumas rachaduras até foram preenchidas com cimento, mas em algumas partes as paredes acabaram desmoronando.
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Casa na rua Coronel Pinheiro, no centro histórico de Porto Nacional — Foto: Gabriela Pontes Monteiro/Iphan
Na rua Coronel Pinheiro, a casa ainda tem moradores, mas também sofre com os mesmos problemas estruturais como rachaduras, umidade e telhados irregulares. Nesse caso, as fissuras podem ter sido causadas pelos imóveis ao lado, segundo o levantamento.
Quatro dos imóveis estão na rua Coronel Pinheiro, dois na Josué Negre e uma na Padre Antônio, todas no centro da cidade.
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Casa receberá reforma do Iphan — Foto: Cejane Pacini/Iphan
O contrato firmado com a empresa que será responsável pelas obras foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (3). O valor total é de R$ 577.771,83 e conforme o Iphan, prazo de execução é de cinco meses.
Fonte: G1 Tocantins
